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quinta-feira, 31 de março de 2011

Papo Rápido com Daniel Soares


Cuidado com o conhecimento, pois é através dele que nos tornamos heróis ou vilões da nossa própria existência!!!


Daniel Soares

Tomara...



Tomara
Que você volte depressa
Que você não se despeça
Nunca mais do meu carinho
E chore, se arrependa
E pense muito
Que é melhor se sofrer junto
Que viver feliz sozinho

Tomara
Que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz

E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais...

Vinícius de Moraes

quarta-feira, 30 de março de 2011

Biografia do Ex-Vice-Presidente: José Alencar

Ficheiro:Jose de alencar 23 out 2007.jpgNascimento e vida


Nascido em Itamuri, no município de Muriaé, aos 17 de outubro de 1931, filho de Antônio Gomes da Silva e Dolores Peres Gomes da Silva, começou a trabalhar com sete anos de idade, ajudando o pai em sua loja. Tinha 14 irmãos e irmãs. Quando fez quinze anos, em 1946, foi trabalhar como balconista numa loja de tecidos conhecida por "A Sedutora". Em maio de 1948, mudou-se para Caratinga, para trabalhar na "Casa Bonfim". Notabilizou-se como grande vendedor, tanto neste último emprego, quanto no anterior. Ainda durante sua infância, entrou para o movimento escotista.

 

Carreira profissional e empresarial


Aos dezoito anos, iniciou seu próprio negócio. Para isto contou com a ajuda do irmão Geraldo Gomes da Silva, que lhe emprestou quinze mil cruzeiros. Em 31 de março de 1950, abriu a sua primeira empresa, denominada "A Queimadeira", localizada na cidade de Caratinga. Vendia diversos artigos: chapéus, calçados, tecidos, guarda-chuvas, sombrinhas, etc. Manteve sua loja até 1953, quando decidiu vendê-la e mudar de ramo.
Iniciou seu segundo negócio na área de cereais por atacado, ainda em Caratinga. Logo em seguida participou - em sociedade com José Carlos de Oliveira, Wantuil Teixeira de Paula e seu irmão Antônio Gomes da Silva Filho - de uma fábrica de macarrão, a "Fábrica de Macarrão Santa Cruz".

Reflexão sobre a morte: A morte, por si só, é uma piada


A morte, por si só, é uma piada pronta.
Morrer é ridículo.
Você combinou de jantar com a namorada,
está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem,
precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no
carro e no meio da tarde morre. Como assim?
E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente?
Não sei de onde tiraram esta idéia:
MORRER!!!
A troco? Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio
estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve
lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física,
quase perdeu o fôlego, mas não desistiu. Passou madrugadas sem dormir para
estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer
da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora
de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente...
De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway,
numa artéria entupida, num disparo feito por um delinqüente que gostou do seu tênis.
Qual é?
Morrer é um chiste

É tempo de travessia


Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.

Fernando Pessoa

Somos únicos


Apesar dos nossos defeitos, precisamos enxergar que somos pérolas únicas no teatro da vida e entender que não existem pessoas de sucesso e pessoas fracassadas. O que existem são pessoas que lutam pelos seus sonhos ou desistem deles

Augusto Cury

terça-feira, 29 de março de 2011

Relembrando a infância: Coração de Papelão


 Recortei a luz da lua
E colei num papelão
Escrevi assim "sou sua"
E te fiz um coração

Você é capaz...


Conta certa lenda, que estavam duas crianças patinando num lago congelado.
Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou.
A outra, vendo seu amiguinho preso, e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim, quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples: - respondeu o velho.
- Não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não seria capaz.

Albert Einstein

O Tempo...


O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que tem medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno.

William Shakespeare

Carmel A-Cappella - Vivaldi

Meu poema


Pedro Macuco

Meu poema ultrapassa a fronteira da minha rua
e segue firme por caminhos tortos.
Segue por caminhos ali
naquela cidade esquecida do resto do mundo.

Meu poema visita as velhas casas da minha infância
e perfuma minha lembrança desconcertada e triste.
É no meu poema que enxergo meus pais
e o menino que um dia fui e que se perdeu nas entranhas do tempo.
Com pés descalços ando muito e não encontro nada.
Mas ando, recitando meu poema que esqueceu de fazer rimas.
No poema que agora escrevo, relembro o mar azul
e as cachoeiras onde banhei meu corpo magro numa manhã qualquer.

Meu poema faz de mim um sujeito esquálido e vazio
e reescreve minha história em páginas apagadas e amareladas.
Se o poema não me salvar,
salvo as palavras que insistem em batucar na minha cuca.
Vejo cada verso como um suspiro de dor
nesta tarde ensolarada e oca
E aprendo que viver é mesmo uma dor sem fim.

Meu poema faz de mim um homem qualquer
que cansou de dar murro em ponta de faca
e renasce a cada dia sem saber em qual rua seguir.
Abraço meu poema e como um moleque em festa
esqueço de tudo para não doer mais.

Vitória da Conquista, 29 março de 2011

sexta-feira, 25 de março de 2011

O segredo para fazer um casamento durar...


Minha mulher e eu temos o segredo para fazer um casamento durar:
Duas vezes por semana, vamos a um ótimo restaurante, com uma comida gostosa, uma boa bebida e um bom companheirismo. Ela vai às terças-feiras e eu, às quintas.
Nós também dormimos em camas separadas: a dela é em Fortaleza e a minha, em SP.
Eu levo minha mulher a todos os lugares, mas ela sempre acha o caminho de volta.
Perguntei a ela onde ela gostaria de ir no nosso aniversário de casamento, "em algum lugar que eu não tenha ido há muito tempo!" ela disse. Então, sugeri a cozinha.
Nós sempre andamos de mãos dadas...
Se eu soltar, ela vai às compras!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Vá em frente...





"Não faças do amanhã
o sinônimo de nunca,
nem o ontem te seja o mesmo que nunca mais.
Teus passos ficaram.
Olhes para trás ... mas vá em frente
pois há muitos que precisam
que chegues para poderem seguir-te."



Charles Chaplin

quarta-feira, 23 de março de 2011

Desejo que você


Não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la.
Não há céu sem tempestades, nem caminhos sem acidentes.
Só é digno do pódio quem usa as derrotas para alcançá-lo.
Só é digno da sabedoria quem usa as lágrimas para irrigá-la.
Os frágeis usam a força; os fortes, a inteligência.
Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina,
Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas.
Seja um debatedor de idéias. Lute pelo que você ama.

Augusto Cury

terça-feira, 22 de março de 2011

Papo rápido com Pedro Bial

Hoje acordei azul, com uma ideia clara,
que não existe segredo tudo está na cara!

Pedro Bial durante a exibição do BBB em 22/03/2011

segunda-feira, 21 de março de 2011

Você tem um Dono



Não deixe que a tristeza tome conta do seu coração
Não seja aprisionado pela solidão,
Você não foi criado pra viver assim.
Não deixe que as lágrimas embacem teu olhar
Nem que elas te impeçam de enxergar
O que Deus tem preparado para ti.
Você não pode se prostrar diante dos problemas
Levante a cabeça, Deus diz: não temas!
Creia que esse tempestade vai passar
Assim como é provado o ouro, o Senhor te prova.
Te passa pelo fogo, mas depois te aprova
É o trabalhar de Deus pra te aperfeiçoar.
Você tem um dono, você não é obra do acaso
Assim como o oleiro que constrói o vaso
O Senhor te fez com suas próprias mãos
Você tem um dono, que está sentado num trono de Glória
Escrevendo cada página da sua história
Cada ponto, cada vírgula, cada exclamação.

domingo, 20 de março de 2011

O Tempo passa e a vida segue


Por Daniel Soares
É intrigante como a vida se desencadeia por caminhos tão opostos aos que acreditávamos ser tão certos e tão seguros. Quem nunca perdeu aquele brinquedo querido, o amigo “fiel”, a vontade de fazer o que mais amava? Quem que nunca se deparou com a dúvida de escolher entre duas coisas e acabou escolhendo errado? São fatos comuns na vida de todos nós.
Quando criança pensava como criança, queria ser jogador de futebol, viajar para Grayskull e me aventurar com He-man e sua turma. Ao passar do tempo cresci, e descobri que desenhos animados não passavam de mera ficção, foi nessa época que descobri que papai Noel não existe, (acho que é por isso que todos adolescentes se rebelam). Na adolescência a ciência se aflorou e não podia mais negar aos fatos, queria ser um astronauta, viajar pelas galáxias em busca de uma estrela perdida, sempre fui meio romântico não nego. Os anos se passaram e com eles várias pessoas também. O tempo não perdoa, simplesmente passa. Passou rápido para pessoas passageiras, mas marcou muito e deixou experiências inesquecíveis. O primeiro beijo, a primeira namorada, os primeiros versos de amor e todas as confidências de um adolescente. Quem nunca passou por isso não é mesmo?
E o tempo passou, e com ele se foram às primeiras lágrimas por alguém, as risadas “intermináveis”, as conversas no pátio da escola, a reclamação do professor, a sala do diretor, as reuniões de pais e mestres. E a partir daí se formou a séria dúvida que rodeiam as cucas de todos os estudantes que terminam o colegial, o que vou ser?
A época de viajar para Grayskull e se tornar um super-herói tinha ficado na infância, mas o desejo de mudar ou melhorar a humanidade continuava aceso. Assim também, passou o desejo científico de ser um astronauta, porque sinceramente acho a lua muito mais encantadora daqui de baixo. Dom artístico nunca foi minha praia, não sei dançar, canto muito mal e como desenhista sou um bom cantor dançarino. A necessidade de uma faculdade se tornou a opção mais sensata para minha carreira. O problema é a incerteza do curso e a temida prova do vestibular. Então surgiram as dúvidas, mas a vida é uma constante dúvida, e o amanhã uma incógnita que só Deus saberá responder.  

Vitória da Conquista, 20 de março de 2011.

sábado, 19 de março de 2011

A ALEGRIA DO POVO

                       

Pedro Macuco


    Nos últimos dias tenho notado no semblante das pessoas a alegria pelo futebol que brota dos gramados do estádio Lomanto Júnior, em Vitória da Conquista. É uma alegria inquestionável e inigualável. Uma alegria que só a maior  paixão nacional é capaz de produzir. O futebol, como lá atrás disseram os nossos renomados cronistas esportivos, é a alegria do povo. O ópio, você diria? Não. A alegria mesmo. A mesma alegria que um dia foi motivo de orgulho nos pés de gênios como Pelé, Garrincha, Romário, Zico, Ronaldo Fenômeno  e, aqui na nossa terrinha Bahia, o querido Bobô, líder do Esquadrão de Aço, o Bahia, campeão brasileiro de  1988. Bobô e seu toque sutil de futebol primoroso e refinado. Mas não quero ir muito longe. Quero falar mesmo do futebol aqui da Suíça Baiana. O que orgulha todos os conquistenses, nativos ou não. Afinal, o futebol tem linguagem universal e é falado com maestria através dos pés e da bola.

     O futebol de Vitória da Conquista está com tudo e não está prosa, como diria Chacrinha, o velho guerreiro. Afinal de contas, as nossas duas equipes estão fazendo bonito no Campeonato Baiano. O alviverde, Vitória da Conquista, e o rubroverde, Serrano, estão na segunda fase da competição e chegam com boas chances de conquistar o título ou, pelo menos, continuar fazendo bonito. É uma festa ver a torcida comentando os times nas ruas, nas escolas, no trabalho, nos botequins. O futebol de Conquista está na moda e vem com tudo. Há 6 anos, se a memória não me engana, Vitória da Conquista era apenas lembrança no futebol e não tínhamos nenhum representante na elite da Bahia. Mas as páginas estão viradas pela história e a história agora é outra. Temos times sim e sai de baixo que nossos atletas estão chegando lá.

    Peço desculpas aos internautas que “frequentam” essa página Vida e Prosa  do amigo Daniel. Sei que todo mundo busca arte e cultura por aqui. Mas quem disse que o futebol não é arte? É sim. È arte na mais pura tradução. É genialidade, é talento, é cultura que vem de todos os rincões desse país que calça chuteiras para sorrir com as paredes. E quando falo de futebol nesse planalto baiano não posso esquecer de figuras que plantaram o que hoje colhemos. Gente boa de bola como os irmãos Kel e Zó, Piolho, Chico Estrela, Cavalinho e tantos outros que estão na história da bola conquistense. Não sei se vamos chegar ao título. Isso só as próximas partidas dirão. Entretanto já me sinto de alma lavada ao ver a boa campanha que nossos times fazem. É o futebol, a alegria do povo. O futebol que enche de mosaicos as nossas ruas, nossos becos e corredores. Eu disse sempre a mim mesmo, nas minhas horas de solidão: o futebol me resgata e me faz acreditar que a vida vale a pena. Exagero? Talvez. Certeza? A minha, é claro. Salve, salve nosso futebol do frio e do calor humano do povo desse lugar. Vamos todos ao Lomantão. O futebol nos espera.


Vitória da Conquista, 19 de março de 2011.

sábado, 12 de março de 2011

A casualidade da semelhança

- Sei a razão disto; é a casualidade da semelhança... A vontade de Deus explicará tudo... Ri-se? É natural- apesar do seminário não acredita em Deus; eu creio... Mas não falemos nisto; não nos fica bem dizer mais nada.

(Dom Casmurro)


Machado de Assis

CRÔNICA DE DOMINGO


Pedro Macuco

Há dois anos, mais ou menos, sentei para escrever uma crônica sobre o domingo e, lógico, dei o título crônica de domingo, obviedade de quem escreve buscando ser fiel aos fatos. Pensei, cá com meus botões da surrada camisa, quero fazer uma crônica olhando para o sol de domingo pela manhã, quando o céu fica azulzinho e as crianças brincam na calçada de casa. Daquelas crônicas que lia nos jornais A Tarde e Tribuna da Bahia, no passado, nos meus tempos de outrora.Queria lêr de tudo e sonhava com o futuro olhando pelo buraco da fechadura como um dia escrevera o genial Nelson Rodrigues. A crônica tinha que chegar como os domingos molhados de ternura, embriagados de saudade. Sempre quis ser poeta na adolescência. Queria ser poeta, jornalista e até jogador de futebol, mas eu tinha o sangue rude dos pernas-de-pau e não passei de um medíocre ponta esquerda de dribles desastrados. Quem viveu comigo aquele tempo sabe do que falo. A crônica de domingo chega me fazendo refletir sobre tudo e, mais ainda, que durante muito tempo inverti as bolas. Fui velho quando era menino, sou menino agora que a maturidade bate à porta.

Sou capaz hoje de dar bom dia à natureza e me conformar apenas com o sorriso, a atenção, a palavra cuidada que recebo. A graça de estar pertinho das pessoas queridas e amadas é um milagre que contemplo dias e dias depois de acontecido. Os momentos são únicos e cada vez me convenço mais que a vida é uma missão. Missão de ser gente na essência da palavra, amar e ser amado, jogar na lata do lixo tudo que é egoísmo e ganância. Quero, mais do que nunca, viver meu tempo, porque meu tempo é esse e nenhum outro. Tudo isso, num domingo de manhã, com a música. E a música que ouço é uma continuidade de um poema que dizem ser de Jorge Luiz Borges, “ devia ter amado mais, ter sorrido mais, ter visto mais o sol se pôr.” É esse domingo se abrindo à felicidade enquanto apanho palavras para preencher o vazio. Sorte tiveram Carlos Drummond de Andrade e tantos outros poetas fantásticos. Eles souberam sempre escrever o que sentiam. Eu, como um menino ousado, fico por aí rabiscando versos que não viram rimas e nem chegam aos corações. Mas é domingo, meu camarada.

Aos domingos gosto de acordar cedo, aproveitar cada segundo desse dia extraordinário, escrever muito e apagar tudo logo em seguida. Como posso sonhar em escrever memórias se não consigo guardar nada que escrevo? Mas a crônica de domingo devo concluir. A semana é sempre corrida, estressante, com tempos escassos e caminhadas apressadas, olhares ligeiros e quase nenhuma palavra com quem se cruza nas ruas e avenidas. A gente tem a impressão de que a vida é crua e fria, amargurada. E dorme com os sonhos que ficaram guardados por tantas horas do dia que se vai. O sábado faz mais ou menos a intermediária. Faz a ligação entre a semana e o domingo. Ah, o domingo. Domingo de versos alegres, de amores a conquistar, de música suave e preguiça gostosa no corpo. Como disse no começo, gostaria de fazer uma crônica olhando para o sol de domingo pela manhã, uma manhã molhada de ternura, embriagada de saudade. O tempo da gente é esse, meus amigos.

Vitória da Conquista, 12 de março de 2011.

Existem momentos inesquecíveis...


O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.

Fernando Sabino

Os melhores jantares são aqueles em que eu sou brindado.


Eu não sou homem que recuse elogios. Amo-os; eles fazem bem à alma e até ao corpo. As melhores digestões da minha vida são as dos jantares em que sou brindado.


Machado de Assis

quarta-feira, 9 de março de 2011

Papo rápido...


Devemos nos comportar com os nossos amigos do mesmo modo que gostaríamos que eles se comportassem conosco.

Aristóteles

terça-feira, 8 de março de 2011

Céu de Santo Amaro - Flávio Venturini e Caetano Veloso



Olho para o céu
Tantas estrelas dizendo da imensidão
Do universo em nós
A força desse amor
Nos invadiu...
Com ela veio a paz, toda beleza de sentir
Que para sempre uma estrela vai dizer
Simplesmente amo você...

Meu amor..
Vou lhe dizer
Quero você
Com a alegria de um pássaro
Em busca de outro verão
Na noite do sertão
Meu coração só quer bater por ti
Eu me coloco em tuas mãos
Para sentir todo o carinho que sonhei
Nós somos rainha e rei

segunda-feira, 7 de março de 2011

O cavalo e o burro, fábula de Monteiro Lobato sobre o Egoísmo


O cavalo e o burro
                                                                                      Monteiro Lobato

          O cavalo e o burro seguiam juntos para a cidade.  O cavalo contente da vida, folgando com uma carga de quatro arrobas apenas, e o burro — coitado!  gemendo sob o peso de oito.  Em certo ponto, o burro parou e disse:
          — Não posso mais!  Esta carga excede às minhas forças e o remédio é repartirmos o peso irmãmente, seis arrobas para cada um.
        O cavalo deu um pinote e relichou uma gargalhada.
        — Ingênuo!  Quer então que eu arque com seis arrobas quando posso tão bem continuar com as quatro?  Tenho cara de tolo?
        O burro gemeu:
         — Egoísta,  Lembre-se que se eu morrer você terá que seguir com a carga de quatro arrobas e mais a minha.
         O cavalo pilheriou de novo e a coisa ficou por isso.  Logo adiante, porém, o burro tropica, vem ao chão e rebenta.
        Chegam os tropeiros, maldizem a sorte e sem demora arrumam com as oito arrobas do burro sobre as quatro do cavalo egoísta.  E como o cavalo refuga, dão-lhe de chicote em cima, sem dó nem piedade.
         — Bem feito!  exclamou o papagaio.  Quem mandou ser mais burro que o pobre burro e não compreender que o verdadeiro egoísmo era aliviá-lo da carga em excesso?  Tome!  Gema dobrado agora…

sábado, 5 de março de 2011

Aprendi com o Mestre dos Mestres

" Aprendi com o Mestre dos Mestres que a arte de pensar é o tesouro dos sábios. Aprendi um pouco mais a pensar antes de reagir, a expor - e não impor - minhas idéias e a entender que cada pessoa é um ser único no palco da existência.

Aprendi com o Mestre da Sensibilidade a navegar nas águas da emoção, a não ter medo da dor, a procurar um profundo significado para a vida e a perceber que nas coisas mais simples e anônimas se escondem os segredos da felicidade.

Aprendi com o Mestre da Vida que viver é uma experiência única, belíssima, mas brevíssima. E, por saber que a vida passa tão rápido, sinto necessidade de compreender minhas limitações e aproveitar cada lágrima, sorriso, sucesso e fracasso como uma oportunidade preciosa de crescer.

Aprendi com o Mestre do Amor que a vida sem amor é um livro sem letras, uma primavera sem flores, uma pintura sem cores. Aprendi que o amor acalma a emoção, tranquiliza o pensamento, incendeia a motivação, rompe obstáculos intransponíveis e faz da vida uma agradável aventura, sem tédio, angústia ou solidão. Por tudo isso Jesus Cristo se tornou, para mim, um Mestre Inesquecível"


Augusto Cury

Viva a vida. Antes que o show termine sem aplausos...


A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.


Charles Chaplin

Reverência ao destino


Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso.
E com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer ou ter coragem pra fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende.
E é assim que perdemos pessoas especiais.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.
Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer "oi" ou "como vai?"
Difícil é dizer "adeus", principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas.

Acredite no Amor.

Não deixe de acreditar no amor, mas certifique-se de estar entregando seu coração para alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá, manifeste suas idéias e planos, para saber se vocês combinam, e certifique-se de que quando estão juntos aquele abraço vale mais que qualquer palavra...

Luís Fernando Veríssimo

quinta-feira, 3 de março de 2011

Conselhos de um velho apaixonado


Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e, neste momento,houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor.
Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida:
O AMOR.


Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 2 de março de 2011

Jorge Amado - Vida e Obra


Nascido em Itabuna, Baha, no dia 10 de agosto de 1912, Jorge Amado passou a infância na cidade de Ilhéus, onde presenciou a luta entre fazendeiros e exportadores de cacau, inspiração para vários de seus livros. A partir de 1930, na cidade do Rio de Janeiro, começou a estudar direito e a lançar romances. As obras eram marcadas pelo realismo socialista: se passavam nas plantações de cacau do sul da Bahia ou na cidade de Salvador e mostravam os conflitos e as injustiças sociais. ‘O país do carnaval’ (1932), ‘Cacau’ (1933), ‘Suor’ (1934), ‘Jubiabá’ (1935), ‘Mar morto’(1936), ‘Capitães de areia’ (1937), ‘Terras do sem fim’ (1942), ‘São Jorge dos Ilhéus’ (1944) e ‘Os subterrâneos da liberdade’ (1952) fazem parte da leva. Nessa primeira fase, seus livros eram considerados documentários dos problemas brasileiros causados pela transição de uma sociedade agrária para industrial.

Papo rápido...


Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra! Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso.

Charles Chaplin