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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Amizade Verdadeira


Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.


Albert Einstein

sábado, 26 de fevereiro de 2011

ESPERO QUE VOCÊ GOSTE


Pedro Macuco

Espero que você goste dos Beatles
Espero que goste das praias azuis
Espero que goste de mim
e das ruas acinzentadas da minha cidade.

Espero que a gente se perca na primeira esquina
e que você goste das manhãs de Uruçuca,
Itabuna, Vitória da Conquista e Feira de Santana.

Espero te pegar cantando "Detalhes"
Espero que você saiba que Roberto Carlos é a parada,
mora?
Espero que você me pegue cantando ciranda
e pensando bobagens infantis.

O que mais espero é que você suba a Serra do São Bento comigo
Espero chupar cacau maduro na subida da serra
e me banhar nas águas do Rio Macuco como um menino aluado.
Espero muito por isso e por você.

Espero assistir uma novela e chorar copiosamente no capítulo final
Espero o primeiro ônibus no terminal
e espero cruzar com você na roleta do ônibus.
Vou esperar o tempo quando descer do ônibus
e te ver sorrindo com o vento frio na sua face.

Espero que você leia Jorge Amado,
ouça Chico e Bethânia
e leia uns versos de Manoel Bandeira e Florbela Espanca.
Mas espero mesmo que você saiba o que é ser botafoguense.

Espero que a cidade seja próspera
Espero um lugar florido como as manhãs de primavera,
é o que espero.

Vou esperar que você se canse de andar com pressa.
Espero não ter pressa.
Espero ter a preguiça inteligente de Caymmi.
Enquanto espero no passeio do jardim
vou te esperando me esperar.

Vitória da Conquista, 26 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Eu aprendi...


Eu aprendi...
...que ignorar os fatos não os altera;
Eu aprendi...
...que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;
Eu aprendi...
...que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;
Eu aprendi...
...que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;
Eu aprendi...
...que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;
Eu aprendi...
...que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.
Eu aprendi...
...que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;
Eu aprendi...
...que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito;
Eu aprendi...
...que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;
Eu aprendi...
...que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer
Eu aprendi...
...que a maneira mais fácil para eu crescer como pessoa é me cercar de gente mais inteligente do que eu.


William Shakespeare

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Páginas da Vida


Por Daniel Soares

"... Assim são as páginas da vida, como dizia meu filho quando fazia versos, e acrescentava que as páginas vão passando umas sobre as outras, esquecidas apenas lidas"  (Machado de Assis).
Um dia desse a caminho da biblioteca, comecei a lembrar-me dos tempos da minha adolescência. Aquela fase marcada por travessuras, pois é, mas não se engane amigo, eu sempre fui um garoto politicamente correto.
Ao chegar à biblioteca pública, avistei na estante um livro que me chamou a atenção, não era para menos, teria lido aquela obra há anos. E mesmo com o passar do tempo, pude notar que as lembranças continuavam vagarosamente em minha memória. No entanto, não me lembrava do final daquele livro.
Reler aquele livro foi como retornar ao tempo que ainda era um estudante, mas confesso que teve um prazer diferente, sem aquele sentimento de ler por um dever ou obrigação, mas de ler para reviver aqueles momentos que ficaram marcados pelo tempo.
Ao mesmo instante em que eu lia, os personagens iam tomando vida em minha memória, como se naquela história eu estivesse ali de alguma forma, não sei se exatamente como pessoa ou como personagem, simplesmente estava ali. Isso tudo poderia ser apenas fruto da minha nostalgia, daqueles bons tempos em que me preocupava apenas em conseguir boas notas e assistir “Tom e Jerry” nas manhãs animadas da Rede Globo.
No entanto, é bem verdade que nunca fui amante da leitura, mas aquele romance por ser o único, talvez, me aguçou o interesse de ler página por página. Essa pode ser a explicação, mas como se não bastasse a identificação com o livro era inevitável.
Ainda jovem poderia ter me entregado mais ao mundo da leitura, aos romances machadianos ou a “A Hora da Estrela” de Clarice Lispector, ao “Cortiço” de Aluísio de Azevedo ou até mesmo a José de Alencar com suas “Senhoras”. Mas não conhecia o prazer da leitura, talvez descobrisse hoje nas entrelinhas tão viva deste romance em que leio.
A verdade é que o tempo passou, e agora relato um pouco da minha juventude, um pouco das páginas amarelas que li ainda adolescente e que fizeram parte da minha história. Acho que sinto falta dos livros que não li, e confesso que acho muito estranho a sensação de sentir falta de algo que não aconteceu, mas a momentos na vida que deixam saudades apenas pelo fato de não terem existido, não é mesmo?

Vitória da Conquista, 24 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Fascinante: Clarice Lispector


Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.

Drummond: Inconfesso Desejo


Queria ter coragem
Para falar deste segredo
Queria poder declarar ao mundo
Este amor
Não me falta vontade
Não me falta desejo
Você é minha vontade
Meu maior desejo
Queria poder gritar
Esta loucura saudável
Que é estar em teus braços
Perdido pelos teus beijos
Sentindo-me louco de desejo
Queria recitar versos
Cantar aos quatros ventos
As palavras que brotam
Você é a inspiração
Minha motivação
Queria falar dos sonhos
Dizer os meus secretos desejos
Que é largar tudo
Para viver com você
Este inconfesso desejo

Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Dez Coisas que Levei Anos Para Aprender


1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode ser uma boa pessoa.
2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.
3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance.
4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.
5. Não confunda nunca sua carreira com sua vida.
6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite.
7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria "reuniões".
8. Há uma linha muito tênue entre "hobby" e "doença mental".
9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.
10. Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.

Luís Fernando Veríssimo

Todo o Sentimento - "Talvez num tempo da delicadeza"



Composição: Chico Buarque e C. Bastos
Preciso não dormir
Até se consumar
O tempo da gente.
Preciso conduzir
Um tempo de te amar,
Te amando devagar e urgentemente.
Pretendo descobrir
No último momento
Um tempo que refaz o que desfez,
Que recolhe todo sentimento
E bota no corpo uma outra vez.
Prometo te querer
Até o amor cair
Doente, doente...
Prefiro, então, partir
A tempo de poder
A gente se desvencilhar da gente.
Depois de te perder,
Te encontro, com certeza,
Talvez num tempo da delicadeza,
Onde não diremos nada;
Nada aconteceu.
Apenas seguirei
Como encantado ao lado teu.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Biografia de Mario de Miranda Quintana


"Meu Quintana, os teus cantares
Não são, Quintana, cantares:
São, Quintana, quintanares."

Mario de Miranda Quintana nasceu na cidade de Alegrete (RS), no dia 30 de julho de 1906, quarto filho de Celso de Oliveira Quintana, farmacêutico, e de D. Virgínia de Miranda Quintana. Com 7 anos, auxiliado pelos pais, aprende a ler tendo como cartilha o jornal Correio do Povo. Seus pais ensinam-lhe, também, rudimentos de francês.
No ano seguinte, 1925, retorna a Alegrete e passa a trabalhar na farmácia de seu pai. No ano seguinte sua mãe falece. Seu conto, A Sétima Personagem, é premiado em concurso promovido pelo jornal Diário de Notícias, de Porto Alegre.
O pai de Quintana falece em 1927. A revista Para Todos, do Rio de Janeiro, publica um poema de sua autoria, por iniciativa do cronista Álvaro Moreyra, diretor da citada publicação.
Em 1939, Monteiro Lobato lê doze quartetos de Quintana na revista lbirapuitan, de Alegrete, e escreve-lhe encomendando um livro. Com o título Espelho Mágico o livro vem a ser publicado em 1951, pela Editora Globo.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

MINHA JAQUEIRA


Pedro Macuco

Na minha terra, ainda menino, aprendi a admirar pessoas, bichos, árvores. Amava andar nas ruas, sem compromisso com nada, coisas de garoto. Vivia olhando o rio da cidade, suas águas mansas e sem pressa de correr para encontrar o azul do mar. Era um tempo, como diria Chico Buarque na canção Todo o sentimento, “um tempo da delicadeza”. Era assim, entre a escola que me ensinou o bê-a-bá da vida e minha casa, que eu andava pra lá e prá cá, jogando futebol com os amigos de outrora e admirando as coisas. Podia ser um ônibus que ligava minha cidade ao mundo ou um velho cacaueiro com seus frutos doces e de ouro. Foi naquele tempo, aquele da delicadeza de Chico, que pude viver os melhores momentos da minha vida. Quando nada me preocupava, a não ser trocar a comida do passarinho na gaiola ou estudar para finalmente aprender as quatro operações matemáticas, um problema que me persegue até hoje.

Pois bem, amigos. Naquela época, que há muito dobrou a esquina do tempo, eu li meu primeiro livro. O meu pé de laranja lima de José Mauro de Vasconcelos. No livro infantil Zé Mauro conta a história do menino Zezé que conversava com o pé de laranja lima plantado na casa em que a família dele passou a morar. Eu sempre fui de conversar com bichos: cachorros, passarinhos e gatos mas jamais troquei um dedinho de prosa com um pé de pau. Mas tinha uma árvore, numa roça bem pertinho da cidade, que me encantava. Era uma jaqueira, frondosa, alta. Os bagos das jacas adoçavam meu paladar nas tardes de vadiagem e hoje encharcam de saudade a minha lembrança. Coisas de um cara que nasceu para o saudosismo e com ele deve morrer, qualquer hora dessas. A jaqueira, por decisão única e exclusivamente minha, passou a ter dono e você já deve imaginar quem fez reforma agrária, por conta própria naquele pequeno espaço, não é mesmo?

A vida me afastou daquela jaqueira e de muitas outras coisas ao longo do tempo. Hoje, passados mais de 30 anos, não sei mais daquela jaqueira, nunca mais voltei lá naquela roça, deixei de lado os banhos de rio, as caminhadas por dentro das plantações de cacau e deixei, por tomar consciência, de prender passarinhos na gaiola. Nunca mais provei daqueles bagos inesquecíveis de uma jaca cheia de simbolismo e lembranças na minha memória. Contei essa história depois de encontrar na internet a foto de uma jaqueira que parece a minha, se é que há alguma jaqueira diferente da outra. Hoje, sentado em frente ao computador, lembrei da minha jaqueira e, por tabela, de tantas outras coisas que fizeram parte da minha infância. Árvores, bichos, pessoas. Minha escola, minha casa, minha rua. Uma jaqueira mexeu comigo nesta noite de sábado. Vá entender...

Vitória da Conquista, 19 de fevereiro de 2011.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Vida


Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis. Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas que eu nunca pensei que iriam me decepcionar,
mas também já decepcionei alguém. Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia, fiz amigos eternos,
e amigos que eu nunca mais vi. Amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado, fui amado e não amei.
Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas,
e quebrei a cara muitas vezes! Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz, me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).
Mas vivi!
E ainda vivo!
Não passo pela vida e você também não deveria passar!

Viva!!

Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" para ser insignificante.

Augusto Branco 

O Blog Informa: "O poema VIDA eh mt lindo, mas ele naum eh de Charles Chaplin. Eh de Augusto Branco, poeta do qual sou fã e que infelizmente naum estah sendo reconhecido. Aqui na cidade todos que os conhecem estão revoltados com isso. Charles Chaplin foi um grande pensador,mas não escreveu VIDA. Acho que o Pensador deve fazer justiça com o poeta brasileiro Augusto Branco e corrigir esse equívoco. Nós vamos começar um movimento pela net pra corrigir isso." Chelly

Eu, passarinho!

Aqueles que estão ai, atravancando meu caminho;
Eles passarão;
           E eu, passarinho!!!!        

Mário Quintana

Postado por: Pedro  Macuco

Para se conquistar um coração...

Para se roubar um coração, é preciso que seja com muita habilidade, tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, não se chega com ímpeto,
não se alcança o coração de alguém com pressa.
Tem que se aproximar com meias palavras, suavemente, apoderar-se dele aos poucos, com cuidado.
Não se pode deixar que percebam que ele será roubado, na verdade, teremos que furtá-lo, docemente.
Conquistar um coração de verdade dá trabalho,
requer paciência, é como se fosse tecer uma colcha de retalhos, aplicar uma renda em um vestido, tratar de um jardim, cuidar de uma criança.
É necessário que seja com destreza, com vontade, com encanto, carinho e sinceridade.
Para se conquistar um coração definitivamente
tem que ter garra e esperteza, mas não falo dessa esperteza que todos conhecem, falo da esperteza de sentimentos, daquela que existe guardada na alma em todos os momentos.
Quando se deseja realmente conquistar um coração, é preciso que antes já tenhamos conseguido conquistar o nosso, é preciso que ele já tenha sido explorado nos mínimos detalhes,
que já se tenha conseguido conhecer cada cantinho, entender cada espaço preenchido e aceitar cada espaço vago.
...e então, quando finalmente esse coração for conquistado, quando tivermos nos apoderado dele,
vai existir uma parte de alguém que seguirá conosco.
Uma metade de alguém que será guiada por nós
e o nosso coração passará a bater por conta desse outro coração.
Eles sofrerão altos e baixos sim, mas com certeza haverá instantes, milhares de instantes de alegria.
Baterá descompassado muitas vezes e sabe por que?
Faltará a metade dele que ainda não está junto de nós.
Até que um dia, cansado de estar dividido ao meio, esse coração chamará a sua outra parte e alguém por vontade própria, sem que precisemos roubá-la ou furtá-la nos entregará a metade que faltava.
... e é assim que se rouba um coração, fácil não?
Pois é, nós só precisaremos roubar uma metade,
a outra virá na nossa mão e ficará detectado um roubo então!
E é só por isso que encontramos tantas pessoas pela vida a fora que dizem que nunca mais conseguiram amar alguém... é simples...
é porque elas não possuem mais coração, eles foram roubados, arrancados do seu peito, e somente com um grande amor ela terá um novo coração, afinal de contas, corações são para serem divididos, e com certeza esse grande amor repartirá o dele com você.

Luís Fernando Veríssimo

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Ei! Sorria...


Ei! Sorria... Mas não se esconda atrás desse sorriso...
Mostre aquilo que você é, sem medo.
Existem pessoas que sonham com o seu sorriso, assim como eu.
Viva! Tente! A vida não passa de uma tentativa.
Ei! Ame acima de tudo, ame a tudo e a todos.
Não feche os olhos para a sujeira do mundo, não ignore a fome!
Esqueça a bomba, mas antes, faça algo para combatê-la, mesmo que se sinta incapaz.
Procure o que há de bom em tudo e em todos.
Não faça dos defeitos uma distancia, e sim, uma aproximação.
Aceite! A vida, as pessoas, faça delas a sua razão de viver.
Entenda! Entenda as pessoas que pensam diferente de você, não as reprove.
Ei! Olhe... Olhe a sua volta, quantos amigos...
Você já tornou alguém feliz hoje?
Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?
Ei! Não corra. Para que tanta pressa? Corra apenas para dentro de você.
Sonhe! Mas não prejudique ninguém e não transforme seu sonho em fuga.
Acredite! Espere! Sempre haverá uma saída, sempre brilhará uma estrela.
Chore! Lute! Faça aquilo que gosta, sinta o que há dentro de você.
Ei! Ouça... Escute o que as outras pessoas têm a dizer, é importante.
Suba... faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo,
Mas não esqueça daqueles que não conseguem subir a escada da vida.
Ei! Descubra! Descubra aquilo que há de bom dentro de você.
Procure acima de tudo ser gente, eu também vou tentar.
Ei! Você... não vá embora.
Eu preciso dizer-lhe que... te adoro, simplesmente porque você existe.

Charles Chaplin

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Vida e Obra de Charles Chaplin

Chaplin nasceu em Londres no ano de 1889 e iniciou sua carreira como mímico, fazendo excursões para apresentar sua arte. Em 1913, durante uma de suas viagens pelo mundo, este grande ator conheceu o cineasta Mack Sennett, em Nova York (Estados Unidos), que o contratou para estrelar seus filmes.

Vida e obras

Seu personagem mais famoso foi o vagabundo Carlitos, oprimido e engraçado, este personagem denunciava as injustiças sociais. De forma inteligente e engraçada, este grande artista sabia como fazer rir e também chorar.
Em 1918, no auge de seu sucesso, ele abriu sua própria empresa cinematográfica, e, a partir daí, fazia seus próprios roteiros e dirigia seus filmes. Crítico ferrenho da sociedade, ele não se cansava de denunciar os grandes problemas sociais, tais como a miséria e o desemprego. Produziu grandes obras como: O Circo, Rua de Paz e Luzes da Cidade.
Adepto ao cinema mudo, o também cineasta, era contra o surgimento do cinema sonoro, mas como grande artista que era, logo se adaptou e voltou a produzir verdadeiras obras primas: O Grande Ditador (crítica ao fascismo), Tempos Modernos e Luzes da Ribalta.
Na década de 1930 seus filmes foram proibidos na Alemanha nazista, pois foram considerados subversivos e contrários a moral e aos bons costumes. Porém, na verdade, representavam uma crítica ao sistema capitalista, à repressão, à ditadura e ao sistema autoritário que vigorava na Alemanha no período. Mas o sucesso dos filmes foi grande em outros países, sendo traduzido para diversos idiomas (francês, alemão, espanhol, português).
Em 1965, publicou sua autobiografia , Minha Vida. Em 1977, o mundo perdeu um dos grandes representantes da história do cinema.

Filmografia de Chaplin (longas-metragens)

O idílio desfeito -1914
Os clássicos vadios - 1921
O garoto - 1921
Casamento ou luxo? - 1923
Em busca do ouro - 1925
O circo - 1928
Luzes da cidade - 1931
Tempos modernos - 1936
O grande ditador -1941
Monsieur Verdoux - 1947
Luzes da ribalta - 1952
Um rei em Nova York - 1957
A condessa de Hong Kong -1967

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Augusto Cury

Biografia Augusto Cury

Augusto Jorge Cury é um psiquiatra, psicoterapeuta, escritor e cientista brasileiro. Nasceu em Colina, no interior de São Paulo em 2 de outubro de 1958.
Autor de vários livros de grande sucesso no Brasil, é um estudioso sobre as dinâmicas da emoção e da construção dos pensamentos.
Dirige a Academia da Inteligência no Brasil, um instituto de formação para psicólogos, educadores e outros profissionais. À sua actividade, alia ainda a participação em congressos e conferências em diversos pontos do mundo, onde os seus livros estão publicados.

Do Blog: O blog descreve um pouco da historia dos escritores  por que entende que antes de escrever o que um escritor pensa é preciso relatar quem ele é.  Para os visitantes e seguidores de nosso blog, a partir de hoje,  poderá se enriquecer do conhecimento e dos pensamentos que Augusto Cury prescreveu em seus livros pelo nosso blog.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Vida: Cada rosto é um espelho de um desejo de ser de ter


Pelas ruas da cidade, pessoas andam no vai e vem
Não vêem o cair da tarde, dando os seus passos como um refém
De uma vida sem saída, vida sem vida, mal ou bem
Pelos bancos desses parques ninguém se toca sem perceber
Que onde o sol se esconde o horizonte tenta dizer
Que há sempre um novo dia, a cada dia um novo em cada ser

Não é preciso uma verdade nova, uma aventura,
Para encontrar nas luzes que se acendem um brilho eterno
E dar as mãos e dar de se além do próprio gesto
E descobrir feliz que o amor esconde outro universo

Pelos becos pelos bares pelos lugares que ninguém vê
Há sempre alguém querendo
Uma esperança sobreviver
Cada rosto é um espelho
De um desejo de ser de ter

Não é preciso uma verdade nova, uma aventura,
Para encontrar nas luzes que se acendem um brilho eterno
E dar as mãos e dar de se além do próprio gesto
E descobrir feliz que o amor esconde outro universo

Cada rosto é um espelho
De um desejo de ser de ter

Talvez quem sabe por essa cidade passe um anjo
E por encanto abra suas asas sobre os homens
E ter vontade de se dar aos outros sem medida
A qualidde de poder viver vida viva
Vida Vida

PE. Fabio de Melo

sábado, 12 de fevereiro de 2011

A pessoa certa para gente é a pessoa errada...


Pensando bem em tudo o que a gente vê e vivencia
e ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente.
Existe uma pessoa que se você for parar pra pensar é, na verdade, a pessoa errada.
Porque a pessoa certa faz tudo certinho!
Chega na hora certa, fala as coisas certas,
faz as coisas certas, mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas.
Aí é a hora de procurar a pessoa errada.
A pessoa errada te faz perder a cabeça, perder a hora, morrer de amor...
A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar
que é pra na hora que vocês se encontrarem
a entrega ser muito mais verdadeira.
A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa.
Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas.
Essa pessoa vai tirar seu sono.
Essa pessoa talvez te magoe e depois te enche de mimos pedindo seu perdão.
Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado, mas vai estar 100% da vida dela esperando você.
Vai estar o tempo todo pensando em você.
A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo,
porque a vida não é certa.
Nada aqui é certo!
O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo, amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo,
querendo,conseguindo...
E só assim, é possível chegar àquele momento do dia em que a gente diz: "Graças à Deus deu tudo certo"
Quando na verdade, tudo o que Ele quer é que a gente encontre a pessoa errada pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra gente...

Luis Fernando Veríssimo

Papo rápido...

“Entender o passado em toda a sua complexidade é uma forma de adquirir sabedoria, humildade e um senso trágico a respeito da vida. [...] Senso trágico não significa ser pessimista, mas apenas compreender a vida com todas as suas limitações.”


Gordon S. Wood

(Laurentino Gomes - 1822)



Quem não compreende um olhar...

...Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem.
Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela...
Um dia nós percebemos que as mulheres têm instinto "caçador" e fazem qualquer homem sofrer ...
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como "bonzinho" não é bom...
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você...
Um dia saberemos a importância da frase: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..."
Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso...
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais...
Enfim...
Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos
todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer o que tem de ser dito...
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.

Mário Quintana

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Quando me amei de Verdade

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!

Charles Chaplin

Thomas Edison: Um gênio como poucos

Thomas Alva EdisonThomas Alva Edison (Milan, Ohio, 11 de Fevereiro de 1847 — West Orange, Nova Jérsei, 18 de Outubro de 1931)[1] foi um inventor e empresário dos Estados Unidos que desenvolveu muitos dispositivos importantes de grande interesse industrial. O Feiticeiro de Menlo Park (The Wizard of Menlo Park), como era conhecido, foi um dos primeiros inventores a aplicar os princípios da produção maciça ao processo da invenção.
Em sua vida, Thomas Edison registou mais de 1000 patentes,[1] sendo amplamente considerado o maior inventor de todos os tempos. Não apenas mudou o mundo em que vivia, suas invenções ajudaram a criar outro muito diferente: este em que vivemos hoje. O fonógrafo foi só uma de suas invenções. Outra foi o cinetógrafo, a primeira câmera cinematográfica bem-sucedida, com o equipamento para mostrar os filmes que fazia. Edison também transformou o telefone, inventado por Antonio Meucci,[2] em um aparelho que funcionava muito melhor. Fez o mesmo com a máquina de escrever. Trabalhou em projetos variados, como alimentos empacotados a vácuo, um aparelho de raios X e um sistema de construções mais baratas feitas de concreto. Acima de tudo, foi ele quem ajudou a trazer a civilização da Era do Vapor para a Era da Eletricidade.
Entre as suas contribuições mais universais para o desenvolvimento tecnológico e científico encontra-se a lâmpada elétrica incandescente, o gramofone, o cinescópio ou cinetoscópio, o ditafone e o microfone de grânulos de carvão para o telefone. Edison é um dos precursores da revolução tecnológica do século XX. Teve também um papel determinante na indústria do cinema.

Nascimento 11 de Fevereiro de 1847
Milan, Ohio
Morte 18 de outubro de 1931 (84 anos)
West Orange, Nova Jersey
Residência Estados Unidos
Nacionalidade Norte-americano
Campo(s) Inventor, cientista e empresário.
Conhecido por Invenção da lâmpada elétrica incandescente

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Contrários: O Verso tem Reverso

Contrários - PE. Fábio de Melo




Só quem já perdeu na vida sabe o que é ganhar
Porque encontrou na derrota o motivo para lutar
E assim viu no outono a primavera
Descobriu que é no conflito que a vida faz crescer

Que o verso tem reverso
Que o direito tem avesso
Que o de graça tem seu preço
Que a vida tem contrários
E a saudade é um lugar
Que só chega quem amou
E que o ódio é uma forma tão estranha de amar

Que o perto tem distâncias
Que esquerdo tem direito
Que a resposta tem pergunta
E o problema solução
E que o amor começa aqui
No contrário que há em mim
E a sombra só existe quando brilha alguma luz.

A Vida Como Deveria Ser....

A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina.
Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente.
 Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.
Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo.
Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar.
Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria.
Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.
Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança,
 não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo,
volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando.
E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?

Charles Chaplin

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Se esse conto lhe lembrar alguém é mera coincidência...

Leia:

Sujeito trabalhando pesado vê outro deitado numa rede na maior folga e diz:
- Você sabia que a preguiça é um dos sete pecados capitais?

E o outro sem se mexer lhe responde:
- A inveja também!!!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O Real do Realismo na Vida de Machado de Assis

Joaquim Maria Machado de Assis é considerado um dos mais importantes escritores da literatura brasileira. Nasceu no Rio de Janeiro em 21/6/1839, filho de uma família muito pobre. Mulato e vítima de preconceito, perdeu na infância sua mãe e foi criado pela madrasta. Superou todas as dificuldades da época e tornou-se um grande escritor.
Na infância, estudou numa escola pública durante o primário e aprendeu francês e latim. Trabalhou como aprendiz de tipógrafo, foi revisor e funcionário público.
Publicou seu primeiro poema intitulado Ela, na revista Marmota Fluminense. Trabalhou como colaborador de algumas revistas e jornais do Rio de Janeiro. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de letras e seu primeiro presidente.
Podemos dividir as obras de Machado de Assis em duas fases: Na primeira fase (fase romântica) os personagens de suas obras possuem características românticas, sendo o amor e os relacionamentos amorosos os principais temas de seus livros. Desta fase podemos destacar as seguintes obras: Ressurreição (1872), seu primeiro livro, A Mão e a Luva (1874), Helena (1876) e Iaiá Garcia (1878).
Na Segunda Fase ( fase realista ), Machado de Assis abre espaços para as questões psicológicas dos personagens. É a fase em que o autor retrata muito bem as características do realismo literário. Machado de Assis faz uma análise profunda e realista do ser humano, destacando suas vontades, necessidades, defeitos e qualidades. Nesta fase destaca-se as seguintes obras: Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1892), Dom Casmurro (1900) e Memorial de Aires (1908).
Machado de Assis também escreveu contos, tais como: Missa do Galo, O Espelho e O Alienista. Escreveu diversos poemas, crônicas sobre o cotidiano, peças de teatro, críticas literárias e teatrais.
Machado de Assis morreu de câncer, em sua cidade natal, no ano de 1908.

Relação das obras:

Romances

Ressurreição - 1872
A mão e a luva - 1874
Helena - 1876
Iaiá Garcia - 1878
Memórias Póstumas de Brás Cubas - 1881
Quincas Borba - 1891
Dom Casmurro - 1899
Esaú e Jacó - 1904
Memorial de Aires - 1908

Poesia

Crisálidas
Falenas
Americanas
Ocidentais
Poesias completas

Contos

A Carteira
Miss Dollar
O Alienista
Noite de Almirante
O Homem Célebre
Conto da Escola
Uns Braços
A Cartomante
O Enfermeiro
Trio em Lá Menor
Missa do Galo

Teatro

Hoje avental, amanhã luva - 1860
Desencantos - 1861
O caminho da porta, 1863
Quase ministro - 1864
Os deuses de casaca - 1866
Tu, só tu, puro amor - 1880
Lição de botânica - 1906


Do Blog: O romance realista brasileiro se destacou e se consagrou com o estilo e a perspectiva que Machado tinha sobre a vida, sobre como as pessoas se relacionavam e nas trocas de interesses dos personagens descritos em suas obras. Dom Casmurro é uma obra que especifica o caráter psicológico, onde a história principal se desenrola em troca de interesses que em muitas das vezes colocava o amor idealizado em segundo, terceiro ou até em quarto lugar. Os sentimentos de ódio, traição, insegurança, ciúmes, que até então eram poucos discutidos em obras literárias, com Machado, em Dom Casmurro, este assunto toma forma humana e na figura de Capitu, a musa do olhar obliquo e dissimulado, revela a incerteza dos relacionamentos. Os mistérios que rodeiam os livros de Machado de Assis fazem com que a cada página eles se tornem ainda mais interessantes. Em "Dom", a eterna dúvida se Bentinho foi traído por Capitu se assemelha com quem veio primeiro o ovo ou a galinha? Machado tinha esse talento, e deixou para nós um grande patrimônio e exemplo de como levar um mistério até o fim, e mais, sua visão realista retrata a vida no cotidiano sem idealizações ou amor platônicos.

Nossa primeira Biografia: Júlio Verne

Júlio Verne escreveu obras de aventura e ficção científica que influenciaram gerações como "Cinco Semanas em um Balão" (1863), "Viagem ao Centro da Terra" (1864), "Da Terra à Lua" (1865), "Vinte Mil Léguas Submarinas" (1869) e "A Volta ao Mundo em 80 Dias" (1872).
Foi um dos primeiros escritores a praticar uma literatura na linha da moderna ficção científica. Verne previu, entre outros inúmeros inventos, a televisão; o helicóptero; o cinema falado; a iluminação a néon; o ar condicionado; os arranha-céus; os mísseis teleguiados; os tanques de guerra; os veículos anfíbios; o avião; a caça submarina; o aproveitamento da luz e da água do mar para gerar energia; o uso de gases como armas químicas.
Jules Gabriel Verne Allotte começou sua carreira literária após seu pai, Pierre Verne, desiludir-se com a sua trajetória de advogado. Tentou ingressar no teatro e escrever poemas e peças, e também tentou a sorte com a música, sem êxito. Em 1848 compôs, com Michel Carré, dois libretos para operetas, e, em 1850, uma comédia em verso, em parceria com Alexandre Dumas Filho. Só descobriu seu verdadeiro gênero literário ao escrever algumas narrativas de viagens.
Seu primeiro grande sucesso, "Cinco Semanas em Balão", foi recusado por quinze editoras, que não viam no livro mais que uma tentativa frustrada de predizer o futuro. Até que, apresentado por Alexandre Dumas Filho, Verne conheceu Pierre Jules Hetzel, o editor mais influente de Paris, que lhe propôs escrever dois livros por ano. O sucesso foi gigantesco. Júlio Verne foi um dos mais imaginativos e populares escritores de todos os tempos.
Foi influenciado por Jonathan Swift, com seu livro "Viagens de Gulliver", por Daniel Defoe e seu "Robinson Crusoé", e ainda por Edgar Allan Poe e sua obra macabra. Júlio Verne sabia captar o que agradava aos leitores de todas as idades, conseguindo mantê-los atentos e curiosos. Sua atualidade ainda se mantém, assim como sua popularidade. Seus livros figuram entre as obras mais conhecidas e apreciadas do mundo. Verne nunca viajou muito, fez apenas algumas curtas viagens no seu iate Saint-Michel, uma viagem de navio aos Estados Unidos e rápidas visitas à Inglaterra, à Escócia e a outras localidades; contudo percorreu o mundo em seus livros, da África ao do Pólo Norte, do centro da terra ao espaço sideral.

08 /02/1828, Nantes, França
24 /03/1905, Amiens, França

Comentário do Blog: Foram as obras de Júlio Verne que despertaram em mim o interesse pela leitura. Ainda na adolescência tive o privilégio de ler a fantástica aventura do milionário na viagem “a volta ao mundo em 80 dias”. Uma aventura surpreendente que ficará para sempre na minha memória.